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Imunoglobina - Imunitá Clínica de Vacinação

Imunoglobulinas

Nós, da Imunitá – Centro de Imunização, oferecemos a imunoglobulina anti-Rh, utilizada no tratamento de gestantes que possuem Rh negativo e parceiros com Rh positivo. Se você quer saber mais sobre as consequências e o tratamento mais indicado para esses casos, continue lendo.

As imunoglobulinas são glicoproteínas sintetizadas pelo linfócito B (anticorpos) e são utilizadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar antígenos. No caso, a imunoglobulina anti-Rh identifica e neutraliza os anticorpos anti-Rh produzidos pela mãe.

Quando a mãe possui tipo sanguíneo com fator Rh negativo (proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue) e seu companheiro é fator Rh positivo pode ocorrer um problema de incompatibilidade entre o sangue da mãe e o sangue do bebê, já que é muito provável que o bebê herde o fator Rh positivo do pai.

Se o sangue do bebê entra na corrente sanguínea da mãe, as defesas da mãe irão encarar o fator Rh positivo dele como um invasor, produzindo anticorpos anti-Rh para combatê-lo, o que chamamos de aloimunização Rh.

Uma vez produzidos, os anticorpos anti-Rh permanecem no sangue da mãe. Caso ela volte a engravidar de um bebê com fator Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias do novo bebê. O primeiro filho, portanto, apresenta menos risco de desenvolver eritroblastose fetal, a doença hemolítica causada por essa incompatibilidade sanguínea.

Grupos de pesquisadores da Inglaterra e dos EUA realizaram estudos em voluntários nos anos 60 e descobriram que era possível prevenir a aloimunização Rh e, consequentemente, a eritroblastose fetal, através do emprego da imunoglobulina anti-Rh.

Toda mulher deve saber qual é o seu fator Rh e qual é o fator Rh do seu parceiro antes de engravidar. Tão logo seja confirmada a gravidez, a mulher com Rh negativo e parceiro com Rh positivo deve ficar atenta ao que acontece durante a gestação, já que alguns eventos obstétricos, além do próprio parto, podem colocar o sangue do bebê em contato com o sangue da mãe. Alguns exemplos são:

  • Quando a mãe perde ou corre o risco de perder o bebê (aborto espontâneo ou ameaça de aborto);
  • Quando a gravidez não pode prosseguir (gravidez ectópica ou mola hidatiforme);
  • Em casos de hemorragias vaginais durante a gravidez ou hemorragia transplacentária resultado de hemorragia pré-parto;
  • Quando o médico necessita ocorrer a exames para detecção de deformações fetais (amniocentese ou biópsia das vilosidades coriónicas);
  • Quando é realizada a versão cefálica externa;
  • Quando existe algum problema com a placenta, como deslocamento da placenta ou placenta prévia;
  • Em caso de trauma abdominal, ou acidentes com lesões ao nível do estômago ou abdómen.

Nas primeiras 72 horas após o parto ou após qualquer um desses eventos obstétricos é ideal que seja administrada a imunoglobulina anti-Rh na mãe a fim de evitar o desenvolvimento de eritroblastose fetal no próximo bebê.

É essencial que, na próxima gestação, a mãe realize o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no seu sangue. Em caso de Coombs indireto negativo, a gestante deve repetir o exame a cada 4 semanas e, nas primeiras 72 horas após o parto, deve receber a imunoglobulina. Em caso de Coombs indireto positivo, a gestante deve ser encaminhada ao procedimento de pré-natal de alto risco.

Em todo caso, nós, da Imunitá – Centro de Imunização, oferecemos a imunoglobulina anti-Rh. Então, se você possui fator Rh negativo e o seu parceiro possui fator Rh positivo, consulte seu médico e nos procure!



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