Pela primeira vez desde 2010, a vacina da gripe traz uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano.
A vacina já está disponível na Imunitá. Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá explica que o vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.
A vacina de Influenza trivalente de 2017 deverá conter os seguintes vírus:
– Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015
– Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014
– Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008
Já a vacina de Influenza tetravalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.
De 2016 para 2017, a única mudança da composição da vacina contra gripe será a cepa do vírus Influenza A (H1N1), os demais permanecerão iguais.
Grupos vulneráveis devem se vacinar todo ano
Independentemente de a composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas dos vírus permanecem as mesmas, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção.
“Lembrando que a vacina é extremamente segura, pois no Brasil utilizam-se apenas as vacinas de vírus fracionados ou de subunidades”, esclarece o explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá.
O outono é a épica ideal para a imunização, pois o sistema imunológico precisar de cerca de 1 mês para desenvolver de forma plena uma imunidade contra as cepas presentes na vacina. Como o pico de incidência da gripe ocorre no inverno, a população vacinada terá tempo suficiente para estar preparada contra o vírus.